segunda-feira, 17 de maio de 2010

sobre quando eu não escrevo aqui.

estava eu aqui pensando que realmente faz um tempinho que eu não posto nada aqui. fiquei aqui conjecturando possíveis motivos para essa minha ausência. desinteresse? falta de tempo? preguiça? a flávia que tem vontade de enfiar uma faca no meu cerebro toda vez que eu imagino a possibilidade de usar o computador?

não não. na verdade, desde o dia vinte de abril (data do último post) meus dias estão mais acelerados que meu dinheiro pra ser gasto.

simplesmente estão MESMO muito corridos. amanhã de manhã vou lavar roupas, fazer um folder, fazer um comunicado, fazer uma garrafa de chocolate quente, passar na ufpi, xerocar esses folders, passar na padaria, comprar pães e bolos, isso tudo antes de chegar no estágio as oito horas da manhã.

mas não é só isso, as dez horas vou ter que sair do estágio, pegar o bebê, levar no médico, passar na farmácia e só então voltar pra casa, pra só almoçar e voltar pra ufpi pra trabalhar, depois voltar pra casa, pegar o bebê e levar no hospital pra tomar umas vacinas, e se eu ainda tiver pique, vou pra um evento de formatura de uma amiga minha a noite.

este blog é uma ferramenta muito útil em dois momentos da minha vida: quando estou com tempo ocioso, fazendo nada da vida ou quando minha vida amorosa está uma merda.

acredito que agora não me encaixo em nenhuma das duas situações, por isso minha presença aqui tem sido cada vez mais rara. acho que talvez eu não saiba escrever sobre coisas realmente felizes, ou sobre fatos cotidianos. Gosto de falar de tristeza, melancolia, pseudo grandes questões da humanidade ou sobre casos de problemas femininos altamente nada importantes.

de qualquer forma, resolvi aparecer aqui pra dizer pra você, taylor, que está tudo bem comigo. Meu filho fez seis meses semana passada, as aulas na ufpi estão indo bem, as viagens de final de semana a trabalho estão a maior curtição (pareci o narrador da sessão da tarde agora) e as coisas no estágio estão super tranquilas.

e quanto a minha vida amorosa, eu não tenho do que reclamar.

;]