terça-feira, 20 de julho de 2010

espadas, escudos e cavalheiros invisíveis.

oi. voltei.

terminei meu namoro, logo, o blog passará a ser o alvo dos meus desequilibrios mentais.

essa semana, ao comunicar ao meu pai o término do meu namoro (sim, eu sempre converso com meu pai sobre meus relacionamentos amorosos, e de uns tempos pra cá percebi que as pessoas acham isso muito estranho) travamos o seguinte diálogo:

- ah pai, mas eu nem sou tão ruim assim, eu tenho coração!
- tem fernanda, um de pedra!

é.

É uma daquelas frases que deixam a gente sem resposta. eu ia dizer o que? ele estava certo. eu nem ao menos sinto que tenho coração (claro que falo isso com relação a homens, te amo mãe!) parece que passo pelas coisas sem que elas me atinjam. parece que sou superior, é como se eu passasse por cima de uma floresta queimando e não sentisse nem o cheiro da fumaça ou o calor do fogo.

E, agora pensando, isso é bom? de certa forma, estou protegida, tenho um escudo, mas também tenho uma espada, e não tenho a mínima habilidade pra lidar com essa espada.

as vezes eu corto sem querer, machuco, estrago, embora saiba quão incríveis são as minhas "vítimas".

é tudo muito confuso.

decidi ficar aqui, dentro do meu escudo, e tentar deixar minha espada debaixo da cama antes de sair de casa, pra evitar de cortar alguma coisa por aí.