domingo, 27 de dezembro de 2009

retrô

Comecei o ano na praia, na companhia de pessoas muito queridas, lembro de um momento estar sentada no chão, sentindo a brisa no meu rosto e de repente me lembrei de agradecer a Deus por todas as coisas boas, pela minha família, pela minha vida, pelos meus amigos. Pedi que esse ano fosse um ano bom, de felicidade, lembro que eu estava usando um vestido azul, que para algumas pessoas significa paz, tranquilidade, harmonia.

e agora, termino o ano me sentindo realmente assim: em paz, tranquila e sentindo toda a harmonia que nunca senti na vida.

Não vou negar e dizer agora que não sofri, sofri mesmo, muito e intensamente. Chorei várias noites, pensei em me matar, fugir de casa, tive muitos enjoos, fui até internada por causa deles, me viciei no remédio que evitava os enjoos, dormia somente a base desses remédios, vi meus pais se decepcionarem comigo, ouvi coisas absurdas de familiares e pessoas próximas...

Mas eu fui em frente.

eu não desisti, quis meu filho, lutei por ele, e hoje eu não poderia ter uma recompensa melhor por todo esse sofrimento. Aliás, que sofrimento? quando olho praquele sorriso lindo eu nem me lembro que eu já sofri alguma vez na vida.

toda a pertubação psicológica, visitas a psiquiatras e psicólogos, terapias de grupo tudo foi válido, acho que nunca amadureci tanto em apenas um ano, como nesse ano que passou. O ano de 2009 com certeza ficará marcado na minha memória, como o ano de maior sofrimento e de maior alegria que já tive.

Tudo bem que o ano não foi lá essas coisas na minha vida amorosa. Tá, foi um desastre completo. Não amei ninguém, embora tenha tido muita vontade de amar. Queria ter me apaixonado de verdade, mas eu não perdi as esperanças, quem sabe ano que vem? :)

na universidade eu fui relaxada demais, poderia ter me dedicado mais, não vou dizer que foi culpa da gravidez ou do meu filho, a culpa foi minha mesmo que sou preguiçosa. Pretendo me envolver mais com meu curso e tentar fazer de tudo pra me formar ano que vem.

no mais, tudo está bem, em paz, no seu lugar.

obrigada pela preocupação, taylor!

feliz ano novo pra ti, cara!

beijos.

domingo, 13 de dezembro de 2009

cara, eu odeio isso!

tinha escrito um texto tão tão tão coisado ai faltou luz na hora que eu ia clicar no "publicar postagem"!

isso ja aconteceu inúmeras vezes, eu deveria ficar salvando, eu sei disso, mas eu sempre relaxo, sei la, fico com preguiça.

da mesma forma como eu sempre sei que é melhor fazer os trabalhos mais cedo, acabo sempre deixando pra ultima hora, pro ultimo dia.

nícolas acordou.

falô, taylor.

post que eu havia perdido e encontrei no rascunhos do blogger.

pensei em criar um twitter, mas eu escrevo demais, eu e a limitação de caracteres iriamos brigar constamente, então resolvi criar esse blog, vamos ver até quando esse aqui vai durar.

estava eu aqui, plena cinco horas da madrugada, pensando sobre como eu sou bastante incoerente. acabo de reclamar do individuo que roubou tomates na feira e me esqueço de que ontem fiz a mesma coisa no supermercado.

é claro que estou falando no sentindo figurativo da coisa, eu nem mesmo gosto de tomates, mas a questão é que costumo ficar classificando as pessoas em "presta" "não presta" sendo que as coisas que elas fizeram para serem classificadas como "não presta" eu já fiz também.

por que o que eu faço de errado pode ser justificado e o que os outros fazem de errado pra mim não tem desculpa? é uma coisa bastante sem lógica se a gente for parar pra pensar, além de hipócrita.

pelo menos, repensando sobre isso, eu me senti melhor. "poxa, mas se a fulana fez aquilo comigo, eu ja fiz o mesmo com o sicrano, e se pra mim tem desculpas, pra ela também pode ter" e então as coisas parecem se encaixar um pouco mais na minha cabeça e param de fazer tanto estrago com meus neurônios.

então, pretendo continuar escrevendo abobrinhas neste blog até quando tiver saco para o fazer.

como o proprio nome do blog diz, sou um escritor sem leitor, o que me faz meio esquizofrenica ao estar escrevendo para alguem que não existe. Por isso criei o Taylor, pra ser meu leitor imaginário.

valeu aí, Taylor! beijos!