sábado, 30 de janeiro de 2010

ééééééé não!

por que não eu, aaaaaaa, por que não eu?

eu te digo o porquê...

por que não e acabou, simples assim.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

poeira ao vento.

a vida em sociedade é uma coisa por demais interessante.

você já viu a infinidade de insanidades que surgiram nesses últimos tempos na internet para as pessoas passarem (perderem) seu tempo?

facebook/twitter/orkut/blog/formspring/skoob/lastfm/flickr e mais um carai de asa aí.

e isso tudo pra que?

é tudo um grande placebo para curar solidão, carência.

tenho aqui que concordar que parece que os tempos estão diferentes, fluídos, efêmeros, fragmentados, etéreos. não quero aqui bancar a pós-moderna mas sinto que as pessoas não tem mais tempo pra sentir as coisas de verdade.

- ah não tenho tempo pra estudar!(e sem perceber passa três horas seguidas postando fotos no albúm novo do orkut)

a coisa toda é muito bem feita. as pessoas nem ao mesmo percebem que estão assim, sei lá, diferentes.

bonito? só com efeito
amizade? só no msn
aproximação? só pelo orkut
exprimir sentimentos? só através do blog


e daí?
isso é bom ou ruim?

sim, não, muito pelo contrário.

a questão é que eu acho que tudo 8 ou 80 faz mal (olha só, logo eu, 8 ou 80 em pessoa falando uma coisa dessas) mas é verdade.

precisamos de mais contato, tato, pegar, cheirar, sentir, ouvir, ver.

parece que agora os verbos são outros, teclar, postar, acessar, visualizar, publicar, salvar...

mas e se não for esse contato virtual, o que será? estamos tão habituados a convivencia através de bites que esquecemos como nos relacionar à moda antiga, se não for isso, só nos resta ficar remoendo sentimentos ruins e a solidão.

talvez essa virtualidade seja válida pra evitar o ostracismo por completo, embora eu creia que a coisa ta demasiado pós moderna.

mas como diria o grande Karl: "tudo o que é sólido se desmancha no ar" - e é pensando nisso que percebo que precisamos reconstruir nossos paradigmas. dessa vez com aspectos menos abstratos e fugidios.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

é tudo um nada.

nada.

saca a profundidade disso?

nada.

é o contrário do desespero, da ansiedade, da agonia.

nada.



nada é como me vejo, como me sinto, como percebo, como sobrevivo.

não estou reclamando nem nada, até por que minha vida não tá ruim, mas tambem não ta uma maravilha

nada é sinônimo de mais ou menos, exatamente por que mais ou menos não significa nada.

- fulano, você tá com frio?
- mais ou menos


e????

tá ou não tá com frio? eis a questão.

hum.

não faço a mínima idéia de onde quero chegar com esse texto.

aliás, até faço.

nada.

lugar nenhum

necas.

zé finim.


quem inventou esse tal de zé finim? será que ele era alguém assim tão nada quanto eu? precisamos nos encontrar pra dividirmos algumas nadices em comum.

hum.

tenham uma vida bem nada.

mas não deixe que nada atrapalhe ou te desespere.

simplesmente seja nada e seja nadamente feliz, acredite esse é o caminho para a nadenção.

que???


esquece, não falei nada.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

porto seguro?

já faz alguns dias que eu venho pensando sobre uma mesma questão...

o que as mulheres realmente querem?

traduzindo melhor a pegunta: o que as mulherem querem de um homem?

ele precisa ser bonito? inteligente? educado? safado? confiável? pilantra? malandro?

pensando e repensando sobre isso consegui achar um denominador comum, que pelo menos na minha opinião, permeia os desejos de quase todas as mulheres que conheço.

o fato é que as mulheres querem mesmo é se sentirem protegidas.

mesmo que o cara seja nem tão bonito assim, ou nem tão inteligente assim, ou nem tão rico assim.

não sei, talvez isso possa ter comprovação antropológica, talvez isso ja venha desde os tempos pré históricos.

é uma coisa de poder sentir-se segura, de saber que qualquer coisa você pode contar com ele. se o pneu furar, se um ladrão entrar em casa, se encontrar um rato na cozinha ou só pra chorar no colo dele.

a questão é que sentir-se protegida é uma das melhores sensações que eu ja tive a oportunidade de experimentar, poucas vezes, mas o suficiente para saber que eu realmente quero me sentir assim pra sempre.

talvez eu procure em um homem uma extensão do meu pai, não sei com relação a outras coisas, mas eu realmente quero um homem que me faça sentir protegida como meu pai faz.

talvez seja por isso que muitas mulheres aguentam muita coisa dentro de casa, algumas aguentam murros, socos e gritos por que quando a violência não está acontecendo encontram um homem que as fazem sentir-se seguras do mundo lá fora. (mesmo que o inseguro seja dentro de casa)

dá pra entender, taylor?

é uma coisa que eu não sei mesmo te explicar direito.

é por isso que algumas declarações bregas de amor insistem em dizer "ah, fulano é meu porto seguro".

não gosto muito dessa expressão...

então quer dizer que o sicrano (metaforicamente um barco) pode frequentar vários portos por ai, por que aquele porto, o melhor, vai estar esperando quando ele quiser.

mas isso já é outro ponto que sempre me confundiu a cabeça e me faz dar opiniões cada vez mais sem lógica: fidelidade.

nem a favor, nem contra, muito pelo contrário.


só sei de uma coisa, a questão é fazer o que a gente acha que nos faz bem e tentar ao máximo não ferir os sentimentos alheios, o resto a gente inventa e escreve cartas pra ninguém.

o que você acha sobre isso, tay?

beijos!