segunda-feira, 7 de março de 2011

reatando o relacionamento

Sim queridos leitores, vou reativar essa bagaça, ou pelo menos é o que espero. Eu poderia falar sobre inúmeras coisas, sobre como estou aperreada com a minha monografia e não vejo como posso parir 100 páginas em quatro meses; poderia falar de como minha vida amorosa está uma coisa linda de se ver (na boa, eu trocaria meia dúzia de de tira gostos por uma refeição de verdade) ou de como meu filho está a coisa mais linda e gostosa do mundo.

Vou começar falando de como é difícil pra mim lidar com os vários papéis sociais que me são cobrados. Ser filho não é uma coisa fácil, você bem deve saber do que falo, caro leitor. Morar na mesma casa com duas pessoas que você ama indiscutivelmente mas que elaboram as mais loucas estratégias para podar o máximo possível a sua liberdade e arrancar qualquer migalha de diversão da sua vida é coisa para os fortes. Enfim, viver como filho, é mesmo uma grande contradição e uma espécie de estágio para o que te espera no futuro - (música fúnebre) - o tão temido c a s a m e n t o.


Ah a universidade! de quando sai o resultado do vestibular até o segundo período é tudo uma maravilha! tudo novo! tudo atrativo! tudo surpresa! festas! homens! amigos! farras! viagens! você vive em 4 meses o que não tinha vivido nos últimos três anos de ensino médio. Mas o primeiro periodo passa, voando, diga-se de passagem. O segundo período também. No terceiro as coisas apertam um pouco, no quarto parecem chegar perto do desespero. Mas nada, NADA se compara à época da monografia. Pressão! Falta de tempo! Muitos livros! cabeça em branco! Onde foram todas as minhas idéias?! quem eu vou precisar pagar pra fazer essa porra pra mim? é meu amigo, são tempos difíceis, e eu estou exatamente no começo disso aí. Tenso.

Vida amorosa? ã? eu tive uma um dia? (uma pessoa que teve dez namorados na vida não pode reclamar de falta de vida amorosa.) Mas é que esse ainda é um ponto confuso na minha cabeça. Nada nada certo. Nada que valha a pena, que eu possa apostar, só idéias e possibilidades, isso me impacienta. Mas enfim, como já me disseram muito esses últimos tempos, deixa estar, relaxe que vem. To relaxando viu, grande amor da minha vida? se quiser vir já pode!

E, o melhor de todos os papéis, e também o mais difícil: a maternidade. Minha gente do céu! o que é meu filho jogando bola? incrível a técnica, a habilidade, a destreza, a genialidade! Messi será uma mera lembrança perto dos feitos do meu filho. Falando sério agora, não querendo ser clichê mas já sendo, aprendi muito. Cresci muito. Deixei de ser tão egoísta, de ser tão impaciente, penso mais nas coisas, no futuro, e essas coisas de gente grande. Não fosse ele, minha vida hoje seria uma grande bagunça e incerteza, certeza! Obrigada por me fazer crescer, filho! (na marra e aos trancos e barrancos, mas eu cresci.)

e no mais, é isso aí! Sonho, Acredito, Luto! e o que vier pela frente, estou preparada. Essa rocha aqui já aguentou muita coisa e aguentará muito mais!

:)

Um comentário:

Gabriel disse...

gostei, MUITO, de tudo que li. :)
Nicolas será craque do Flamengo! kkk