terça-feira, 12 de janeiro de 2010

porto seguro?

já faz alguns dias que eu venho pensando sobre uma mesma questão...

o que as mulheres realmente querem?

traduzindo melhor a pegunta: o que as mulherem querem de um homem?

ele precisa ser bonito? inteligente? educado? safado? confiável? pilantra? malandro?

pensando e repensando sobre isso consegui achar um denominador comum, que pelo menos na minha opinião, permeia os desejos de quase todas as mulheres que conheço.

o fato é que as mulheres querem mesmo é se sentirem protegidas.

mesmo que o cara seja nem tão bonito assim, ou nem tão inteligente assim, ou nem tão rico assim.

não sei, talvez isso possa ter comprovação antropológica, talvez isso ja venha desde os tempos pré históricos.

é uma coisa de poder sentir-se segura, de saber que qualquer coisa você pode contar com ele. se o pneu furar, se um ladrão entrar em casa, se encontrar um rato na cozinha ou só pra chorar no colo dele.

a questão é que sentir-se protegida é uma das melhores sensações que eu ja tive a oportunidade de experimentar, poucas vezes, mas o suficiente para saber que eu realmente quero me sentir assim pra sempre.

talvez eu procure em um homem uma extensão do meu pai, não sei com relação a outras coisas, mas eu realmente quero um homem que me faça sentir protegida como meu pai faz.

talvez seja por isso que muitas mulheres aguentam muita coisa dentro de casa, algumas aguentam murros, socos e gritos por que quando a violência não está acontecendo encontram um homem que as fazem sentir-se seguras do mundo lá fora. (mesmo que o inseguro seja dentro de casa)

dá pra entender, taylor?

é uma coisa que eu não sei mesmo te explicar direito.

é por isso que algumas declarações bregas de amor insistem em dizer "ah, fulano é meu porto seguro".

não gosto muito dessa expressão...

então quer dizer que o sicrano (metaforicamente um barco) pode frequentar vários portos por ai, por que aquele porto, o melhor, vai estar esperando quando ele quiser.

mas isso já é outro ponto que sempre me confundiu a cabeça e me faz dar opiniões cada vez mais sem lógica: fidelidade.

nem a favor, nem contra, muito pelo contrário.


só sei de uma coisa, a questão é fazer o que a gente acha que nos faz bem e tentar ao máximo não ferir os sentimentos alheios, o resto a gente inventa e escreve cartas pra ninguém.

o que você acha sobre isso, tay?

beijos!

Um comentário:

João disse...

Acho que é sempre complicado entender o que as pessoas querem, sejam elas mulheres ou homens, porque nem sempre nós mesmo sabemos o que queremos, certo?

(ah, e eu juro que eu tenho plena consciência de que eu não entendo nada sobre o gênero feminino. eu só gosto muito de me dedicar a observação, ainda que não tenha me rendido grandes progressos)