sexta-feira, 13 de agosto de 2010

eu não sei exatamente sobre o que é esse texto.

Estava eu aqui vendo as atualizações do orkut e chegando a algumas divagações...até as pessoas mais livres, mais difíceis, mais duronas, se amolecem um dia. Um amigo meu, que tanto falava de amor livre, de liberdade, de não se prender e tudo mais parece ser o mais novo presidiário do amor. Eu acho isso muito interessante...a gente não pode prever as coisas, pelo menos não essas coisas de amor. Tô falando de amor, amor de verdade e não de caras pra se pegar no final da festa depois que todas as suas amigas estão pegando alguém.

Eu mesma, tenho essa frescura séria de não pegar caras magros e pequenos, mas é capaz do destino aprontar uma comigo e fazer eu me apaixonar exatamente por um cara branco, baixo, magro e fã de evanescence. (peguei pesado, evanescence nem fodendo eu pegaria.)

De qualquer forma, isso seria na mais otimista das hipóteses, por que na hipótese mais realista, a qual é também compartilhada pelo meu ilustríssimo pai, eu não vou me casar. Vou morar com meus pais e com meu filho o resto da vida, o que não seria de todo ruim, por que eu poderia gastar o dinheiro do aluguel ou da prestação da casa com bolsas, sapatos e doritos.

Falando nisso, ontem saiu o resultado de um concurso que eu fiz pra Assistente Social do Tribunal de Justiça do Piauí, foram 47 classificados, fiquei em 15º, isso, junto com o "não sei de nada" do Lula, o cabelo da Dilma e a gordura do Ronaldo, são coisas que não dá mesmo pra se justificar. Logo por que, dentre as pessoas que ficaram bem abaixo de mim estão professoras da universidade, assistentes sociais recem formadas inteligentissimas e o cara mais inteligente da minha sala. Prova de que, pra fazer concurso não basta ser inteligente, tem que ter perspicácia. (isso e a sorte de sua professora no dia anterior ter dado uma aula que te fez responder no mínimo cinco questões.) Minha mãe ficou feliz, mais que eu, então já cumpriu o seu papel. Mas se me chamarem pra ganhar cinco contos prometo com meu primeiro salário comprar o maior pacote de doritos e dividir com meus irmãos famintos e carentes.

Eu tava falando de que mesmo? ah! do fulano revolucionário do amor que se bandeou pro lado dos encarcerados da paixão (parece nome de banda de forró). Pois é, fico falando essas baboseiras todas, mas o fato é que eu queria encontrar uma delegada (ou delegado) que conseguisse ter poder suficiente pra me prender também.

4 comentários:

Flávia disse...

Parabéns por ter passado lá!

E a Dilma... UI.

May Stéphane disse...

Com o passar dos anos as pessoas começam a sentir medo de envelhecerem sozinhas. Muitas vezes nem gostam tanto da pessoa, mas vão levando só para terem companhia. Tolice das maiores, na minha sincera opinião. Ter alguém é bom, sim. Mas alguém que faça valer a pena abrir mão da liberdade (de tudo, seja nos relacionamentos ou no simples ato de sair com os amigos pra se divertir). Meu tio disse que nós, que nunca casamos, não sabemos o que é amor. Que só saberemos quando casarmos. Quando tivermos que acordar ao lado da mesma pessoa, descabelada, de cara inchada, com mau hálito. Que olhar pra ela todos os dias, mesmo na TPM e quando você não suporta nem lembrar o nome dele ou dela. Que se você atura tudo isso, com mais prazer do que estresse, e durante anos (por que no início do casamento, teoricamente, é tudo um mar de rosas), então é amor.

May Stéphane disse...

Eu e meus longos comentários. E ainda esqueci de uma coisa: parabéns pela aprovação!

João disse...

a) parabéns

b) amor possivelmente é como a malha fina do imposto de renda ou acidentes de trânsito: algo que vai acabar pegando você uma hora ou outra e tudo que você pode tentar fazer é evitar.